
Neuroscientists with a giant chart of human brain and a heart icon
O mês de conscientização sobre saúde mental, conhecido como Janeiro Branco, trouxe dados preocupantes para a Bahia. O estado apresenta índices de ansiedade (14,9%) e depressão (8,3%) superiores à média nacional, que é de 12,2% e 6,5%, respectivamente. Mesmo com a alta incidência de luz solar em Salvador, favorecendo a produção de serotonina e vitamina D, fatores sociais adversos impactam negativamente a saúde mental da população.
De acordo com o Metro 1, o psicólogo Vinícius Farani argumenta que, além de grandes traumas, desafios cotidianos como estresse no trabalho, dificuldades financeiras e problemas familiares também contribuem para o desgaste psicológico.
Um estudo da Fiocruz, publicado em 2022, reforça que condições adversas acumuladas ao longo do tempo elevam o risco de transtornos psicológicos.
A Bahia ainda enfrenta desafios estruturais que afetam a qualidade de vida, como pobreza, desemprego—que atinge 11% da população, sendo o segundo maior índice do Brasil—, violência e precariedade nos serviços públicos. Salvador, onde reside 17% da população baiana, concentra os piores indicadores. Por Blog do Valente