IMAGEM DE ISRAEL NO DIA DO JULGAMENTO NO SALÃO DO TRIBUNAL DO JÚRI.

Julgado pelo crime de homicídio qualificado, conforme denúncia do Ministério Público, no dia 10 de novembro, e condenado há 10 anos de reclusão, o réu no citado processo, Israel Alves Coelho, que permanece em liberdade, visto que aguardava o tão esperado julgamento também em liberdade, promete recorrer da setença, ingressando recurso no Tribunal de Justiça da Bahia, bem como em outras instâncias.

Insatisfeito com a condenação por parte do júri, Israel alega que o resultado foi muito injusto, visto que a tese de sua defesa deveria ser de "legítima defesa", e acabou sendo julgado por crime de homicídio qualificado, o que pesou na condenação. O jovem enviou um e-mail ao nosso site, solicitando um espaço para contar sua versão sobre o fato ocorrido em 29 de outubro de 2000, há onze (11) anos.

Segue na íntegra, E-mail enviado pelo leitor que diz o seguinte:

Aos Cidadãos de Itapetinga.

Julgamento pelo Júri em votação apertadíssima 4×3, Eu, Israel, afirmo que vou recorrer da sentença, inclusive não descarto a possibilidade de requerer um novo JÚRI.                                                                                                                            

O Defensor Público, Dr. Afonso não teve condições de fazer a minha ampla defesa conforme é meu direito, em um processo de mais de 600 paginas, e segundo os registros pegou o processo só no dia 04-11-11 e devolveu na terça dia 08, dois dias antes do JURI, onde que as testemunhas ao menos foram ouvidas sob juramento em audiência no dia do júri, tenho certeza, se  bem exploradas ficaria evidente o perjúrio que possibilitou a minha provisória condenação e manobras da promotoria., que inclusive a forja de testemunha, transformaram uma reação a assalto a  assassinato qualificado.

(Acho um absurdo).

O grupo onde trabalho há mais de dez anos, ficou indignado com a sentença, e  já se comprometeu em fazer tudo o possível para que de fato os meus direitos constitucionais sejam respeitados, inclusive fazer valer  o direito a legitima defesa, em um provável novo júri, isso que ainda o processo será esmiuçado levantando todos os detalhes e quem são os envolvidos e desmascarando as testemunhas e outros que me prejudicaram, exigindo punição a elas que possibilitaram inclusive mudar a seqüência  e história dos fatos.

Transformando um assalto em homicídio qualificado, onde o rapaz Sergio e seu comparsa marcial usaram dança ou arte marcial que os mesmos participavam,  que chagaram a trincar o meu queixo e o meu  rosto ficou inchado de golpes, o que ficou provado pelo exame de  corpo de delito.

Para minha sorte voltava de um churrasco no Tiro de Guerra e possuía escondida na cintura uma faca usada no jantar, que acredito me salvou a minha vida, porque esse tal de Sergio 17 anos é irmão de traficante preso e esse povo não perdoa ninguém, e diante do histórico familiar, suas credencias são totalmente questionáveis ao inverso do meu que sou cidadão brasileiro de BEM servi ao exercito, nunca tive histórico ruim  ao menos polêmico nem antes e nem depois do ocorrido, e muito menos em minha família, formada de pessoas ordeiras e simples, que ao longo do tempo tem sofrido muito com isso.

Tem coisas que não entendo.

Qual é o assassino que dá uma facada só e ainda fica praticamente na cena do crime senão a vítima que sou eu até hoje?

O fato verdadeiro ocorreu tudo em um momento só, e não do jeito que anunciaram que foi assaltado em um momento antes ou no dia anterior.

Isso foi usado à forja ou beneficio testemunhal para me prejudicar, mas que em um novo JURI, com uma acessória completa e adequada o placar do JURI será de goleada e não por um voto apenas, e isso é importante frisar.

E ai não só eu, meus familiares, mas como os brasileiros de Bem de Itapetinga, verão o que é que se chama de verdadeira justiça, e que BANDIDO é BANDIDO e CIDADÃO É CIDADÃO: 

Cito: Nem as forjas da ditadura Militar se sustentaram quanto mais a essa situação.

Atenciosamente,

Israel Alves Coelho….