No início da tarde de sexta-feira, 09/10/15, a Polícia Civil recebeu uma denúncia de que uma mulher estava morta no interior de sua residência. Uma equipe da DT de Itapetinga se deslocou até a Avenida Wilson Marinho, no Bairro Quintas do Morumbi, endereço da residência, onde foi localizado o corpo da mulher no interior do seu dormitório.
A mulher é conhecida como D. Dalva, uma das primeiras moradoras da Avenida Wilson Marinho, uma pessoa extremamente alegre e muito admirada pelos vizinhos. Seu nome pessoa física é Dalvaneide Pereira Santos, 57 anos de idade, mas todos a conheciam por D. Dalva, uma mulher simples, de coração generoso.
D. Dalva morava sozinha e tinha o hábito de acordar cedo para cuidar do pequeno jardim existente em frente sua residência. Naquele dia, os vizinhos estranharam o fato de as janelas, portas fechadas por longo período, o rádio ligado o tempo todo e nada de D. Dalva aparecer.
Os policiais civis (IPC Alfredo Elias e o Agente Público Cristiano Vieira) conseguiram adentrar a residência pelos fundos e encontraram o corpo de D. Dalva caído ao lado da cama, sem sinais vitais, já em estado de gigantismo e havia sangue em torno do corpo. O corpo estava bastante inchado e já apresentava bolhas.
A Polícia Civil requisitou o DPT (Departamento de Polícia Técnica de Itapetinga) para proceder a perícia de local e o levantamento cadavérico. Os peritos constataram que não se tratava de morte violenta ou coisa parecida, pois o corpo não apresentava lesões, a casa estava lacrada e não havia indício de homicídio.
O DPT liberou o corpo para a família providenciar velório e sepultamento após os trabalhos de perícia no local. Acredita-se que ela tenha sofrido um infarto fulminante, pois fazia uso de medicação controlada. D. Dalva deixou órfãos dois filhos (um casal).