A prefeitura de Itapetinga segue buscando formas efetivas de combate ao mosquito Aedes Aegypti. Mesmo antes de ter entrado para a lista de municípios baianos em estado de epidemia de dengue, a secretaria de saúde intensificou as ações de combate e prevenção. Faxinaços, mutirões e parcerias têm sido realizados diariamente para acabar com os focos, eliminar os insetos e proteger a população.

Agora, após entrar com uma liminar no Ministério Público, a administração municipal recebeu o direito de entrar em terrenos baldios e imóveis abandonados para continuar o trabalho de combate. Agentes de saúde e de endemias, devidamente identificados, inclusive por meio de crachá e roupas adequadas, poderão ter acesso a essas localidades para realizarem a retirada de materiais que possam se tornar reservatório de água, limpeza do espaço para eliminação de focos, aplicação de larvicidas e realização do bloqueio ao mosquito.

“Os itapetinguenses têm entrado na batalha, recebido os agentes de endemias, fiscalizado seus quintais, mas a gente continuava com o risco de infestação em ambientes abandonados, fechados, onde não conseguíamos chegar por não encontrar os proprietários. Agora, com a liminar do Ministério Público, a gente vai poder seguir protegendo a população que vive no entorno desses espaços antes sem os cuidados devidos para combater doenças como Dengue, Zika e Chikungunya”, explicou a secretária Rosânia Rabelo, ao pedir que a comunidade continue alerta, cuidando dos seus espaços e evitando a proliferação do Aedes Aegypti.

A partir de agora está sendo criada uma nova Força Tarefa com os agentes de Endemias e os agentes comunitários de Saúde que vão trabalhar diretamente no combate ao mosquito Aedes Aegypti, mediante liminar concedida pela justiça. São 7000 (sete mil) imóveis, incluindo casas e terrenos fechados, abandonados ou com ausência de proprietário em toda sede do município.