
Uma guarnição da Polícia Militar, sob o comando do soldado Ageilson Lima, apresentou no Complexo Policial, na manhã desta quinta-feira, 17, a pessoa de Arilson Alves Santana, de 40 anos de idade, sob a acusação de que ele havia tentado seqüestrar o seu filho adolescente de 13 anos de idade. De acordo com os policiais militares, Arilson queria invadir a casa de sua ex-mulher, Érica, moradora da Rua Itaberaba, no Bairro Camacã, para levar o filho que está sob a guarda da mãe. Arilson se explicou dizendo que apenas queria ver o seu filho, pois não tinha contato com ele há bastante tempo. Na delegacia, os policiais civis checaram a vida pregressa do conduzido e, através do sistema Infoseg (informações nacionais relacionadas à segurança pública), ficou constatado que pesa contra Arilson Alves Santana um mandado de prisão preventiva por crime de homicídio ocorrido no ano de 2008, em São Paulo, quando ele teria matado a pessoa de Cadimiel Alves Sirino, de 52 anos de idade à época, a golpes de pau. O HOMICÍDIO A ex-mulher de Cadimiel, a senhora Laurentina Santos Sirino, esteve no Complexo Policial e conversou com o Itapetinga na Mídia a respeito do crime. Ela relatou que o seu marido sempre chegava em casa por volta de 20:40h e na noite de 18 de junho de 2008 percebeu que Cadimiel estava demorando, quando resolveu ligar para a empresa em que ele trabalhava. Ouviu a notícia de que ele tinha dado entrada em um hospital de Várzea Paulista, onde moravam, vítima de agressão. Soube através de Grimaldo (irmão de Cadimiel) de que seu marido havia se desentendido com Arilson Alves Santana e este, de posse de um pedaço de pau, o agrediu com vários golpes. Laurentina chegou a ir no local e lá tomou conhecimento de que Arilson ficou à espreita, atrás de um poste, vindo a golpear Cadimiel, que ainda tentou se refugiar dentro da Igreja Evangélica Brasil para Cristo, sendo novamente agredido junto ao altar do templo. Em razão dos ferimentos, Cadimiel Alves Sirino veio a óbito três dias depois.
Arilson fugiu de São Paulo, sendo preso aqui em Itapetinga nesta quinta-feira, 17. HOMEM FRIO E CALCULISTA A senhora Laurentina disse que Arilson sempre foi uma pessoa violenta, fria e calculista, e por causa desse temperamento é que sua sobrinha Érica resolveu se separar dele e ir morar em sua casa. “Ele (Arilson) nunca aceitou que Érica e o filho fossem morar conosco. Por esse motivo é que Arilson assassinou meu marido. Foi pura vingança”, revelou a senhora Laurentina. Texto: José Bispo