Ele, médico. Ela, empresária. Ambos moradores da cidade de Eunápolis, no Sul do Estado.
Eles são o pivô de um suposto rapto de bebês, que teria ocorrido recentemente em Itapetinga, e, acompanhados de um advogado, se apresentaram à Polícia Civil na tarde desta quarta-feira (20).
Quando interrogados pelo delegado Roberto Júnior, negaram a prática de rapto e que apenas atenderam um pedido da avó dos bebês, cuja pessoa já conhece há bastante tempo.
“As duas crianças inspiravam cuidados médicos, estando elas com pneumonia. Pedimos autorização dos pais para levar os bebês”, disse a empresária, que afirmou que posteriormente traria as crianças para Itapetinga.
Ela também negou que tivesse oferecido alguma vantagem aos pais para ficar com os bebês.
“Conversei com a avó e ela já estava certa de ficar com os bebês em minha casa, onde foram bem tratados pelo meu esposo que é médico”, enfatizou a empresária.
Com relação ao avião que levou as crianças, o médico e a empresária disseram que a aeronave pertence a um amigo da família, que aceitou fazer o vôo no intuito de ajudá-los.
O delegado Roberto Júnior já ouviu todos os envolvidos e está convencido de que o casal não cometeu crime. Esta semana ele concluirá as investigações, possivelmente, encerrando o caso.