Um verdadeiro rastro de morte foi deixado por Alexsandro Souza Santos, vulgo Alex "Zói", logo após a sua fuga do Complexo Policial de Itapetinga, no último dia 28 de outubro. O assassino foi encontrado morto na sexta-feira (07), em Jequié, com o corpo crivado de balas.
Policiais civis das coordenadorias de Itapetinga, Jequié e Ilhéus, desde a fuga de Alex "Zói", investigavam a autoria de dois homicídios: o do taxista Zevalto, de Jequié, e de um vigilante ocorrido na estrada Ilhéus/Uruçuca.
Nos dois homicídios as investigações apontavam para Alex "Zói" e mais dois fugitivos do Complexo Policial.
Um dos envolvidos já está de volta ao Complexo Policial, tendo se apresentado na manhã deste domingo (09). Henrique Silva de Oliveira foi interrogado e negou participação nos crimes, mas deu detalhes dos homicídios, apontando os reais envolvidos.
A coordenadora da 21ª Coorpin/Itapetinga, Rosilene Moreira, informou ao Itapetinga de que Henrique não ficará custodiado no Complexo Policial e será transferido nas próximas horas para um presídio.
Com relação ao assassinato do vigilante Domingos da Silva, no dia 04 de novembro, entre Uruçuca e Ilhéus, a vítima pegou uma carona com Alex "Zói" e os seus comparsas no carro roubado do taxista e no caminho, ao resistir a um assalto praticado pelo trio, foi baleado e morto. Os tiros foram deflagrados por Alex "Zói", que já havia matado o pecuarista Arnaldo, em 2014, e um jovem em Itapetinga tempos atrás.
"O taxista morreu porque poderia reconhecer os três indivíduos", revelou a delegada Rosilene Moreira, que acompanha todas as investigações em conjunto com as coordenadorias de Ilhéus e Jequié.
O nome do terceiro envolvido não foi divulgado pela polícia para não atrapalhar as investigações.
Tinha que morre