
Conforme relatório, 5.589 assassinatos foram computados em 2012, o que contribuiu para que a Bahia permanecesse com o título de estado recordista no número de mortes de forma violenta no Brasil.
Segundo o levantamento, o estado continua à frente de São Paulo e Rio de Janeiro, que registraram no ano passado 5,2 mil e 4.130 homicídios, respectivamente.
Para o conselheiro do TCE, que opinou pela reprovação das contas do governo estadual – aprovada por 5 a 1 pelos membros da Corte de contas baiana –, o aumento “exponencial” da criminalidade em 2012 estaria relacionado ao “baixo nível de investimento” em Segurança Pública.
“Apesar de a Secretaria de Segurança ter gasto despesas em um total de R$ 3.046 bilhões, apenas R$ 117,5 milhões foram empregados em investimentos [compra de armamento, munição, viaturas, equipamentos, tecnologia]. O montante de investimentos representou 3,86% do valor total liquidado pela pasta, no exercício em comento.
A maior parte das verbas da secretaria foi utilizada para cobrir despesas com pessoal e encargos sociais [salários e impostos], perfazendo um montante de R$ 2,4 bilhões, número que significa 80% do orçamento liquidado em 2012”, anotou em seu relatório Pedro Lino.
O secretário Maurício Teles Barbosa, em entrevista ao site Bahia Notícias, não negou os números apresentados por Pedro Lino – obtidos através das próprias pastas –, mas discordou do conselheiro do TCE, ao afirmar que a Segurança Pública deve ser analisada a partir de uma série de variantes.
Para Barbosa, o aumento do número de homicídios em 2012 foi em decorrência da greve da Polícia Militar, que teve duração de 12 dias. “Um evento traumático, que alterou todo um planejamento de segurança pública em pelo menos cinco meses no ano de 2012.
tambem locando viatura e pagando mal quem quer arriscar, os cursos de aperfeicoamento so pra os policiais da capital, abraço desculpe.